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http://repositorio.unifap.br:80/jspui/handle/123456789/797
Título: | Análise da força muscular respiratória e qualidade de vida em pacientes com insuficiência cardíaca crônica em Macapá |
Autores: | NORONHA, Isis Marinho de |
Orientador: | NOGUEIRA, Fernanda Gabriella de Siqueira Barros |
Lattes do Orientador: | http://lattes.cnpq.br/3239218179411560 |
Tipo de Documento: | Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação |
Citação: | NORONHA, Isis Marinho de. Análise da força muscular respiratória e qualidade de vida em pacientes com insuficiência cardíaca crônica em Macapá. Orientadora: Fernanda Gabriella de Siqueira Barros Nogueira; Coorientadora: Tatiana Onofre Gama. 2021. 43 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) – Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal do Amapá, Macapá, 2021. Disponível em: http://repositorio.unifap.br:80/jspui/handle/123456789/797. Acesso em:. |
Resumo: | A insuficiência cardíaca (IC) é caracterizada pela incapacidade do coração de suprir as necessidades metabólicas do organismo através de redução progressiva e persistente do fluxo sanguíneo, podendo causar alterações musculares periféricas e respiratórias, resultando em sintomas como dispneia, fadiga e intolerância ao exercício, o que pode gerar uma pior qualidade de vida. Objetivos: Avaliar a força muscular respiratória e qualidade de vida em pacientes com IC. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, onde foram incluídos pacientes ambulatoriais com diagnóstico médico de IC compensada, de ambos os sexos e idade igual ou superior a 18 anos. A força muscular respiratória foi avaliada por meio do manovacuômetro, através das medidas de pressões inspiratórias e expiratórias máximas (PImáx e PEmáx). Para avaliar a qualidade de vida, foi aplicado o questionário Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire (MLHFQ), composto por 21 itens dispostos em dimensões físicas, emocionais e gerais, cujo escore total varia de 0 a 105, onde maiores valores refletem pior qualidade de vida. Todos os dados foram analisados no software Statistica 10.0, sendo descritos por média, intervalo de confiança (95%) e frequências. Foram utilizados teste T de Student, correlação de Pearson e análise de variância one-way seguida de post-hoc de Tukey, considerando nível de significância de 5%. Resultados: Foram incluídos 63 pacientes (66,6% homens), com idade média de 62,0 anos, fração de ejeção (FE) de 42,0%, maioria sendo classe funcional II (55,1%) de acordo com a New York Heart Association (NYHA), seguido de NYHA III (23,3%). Houve predominância de etiologia isquêmica (36,7%), seguida de idiopática (25,0%), valvar (23,3%) e dilatada (15,0%). A força muscular respiratória se mostrou dentro da normalidade, com valores acima de 70% do predito [%PImáx=81,4% (75,3-87,4%); e %PEmáx=94,9% (88,6-101,2%)]. Uma pequena proporção de pacientes de etiologia dilatada apresentou menores valores de PImáx, em comparação com os de etiologia isquêmica (p=0,01). O valor médio obtido no escore total do MLHFQ foi de 44,4 pontos (38,95-50,03). Pacientes com NYHA III apresentaram maiores pontuações no escore total (p<0,01) e dimensão física (p<0,01), em relação aos NYHA I e II. Pacientes com tempo de doença maior do que 120 meses, também apresentaram maiores pontuações nas dimensões física (p<0,01) e emocional (p=0,04). A %FE correlacionou negativamente com o escore total do MLHFQ (r= -0,29; p=0,02), dimensão física (r= -0,28, p=0,03) e dimensão geral (r= -0,31, p<0,01). Além disso, houve também fraca correlação entre dimensão geral e idade (r= -0,29; p=0,02). Conclusões: Pacientes com IC apresentaram força muscular respiratória preservada, porém aqueles com IC dilatada obtiveram menores valores de PImáx. Já a qualidade de vida encontrou-se comprometida de forma moderada, onde o tempo de doença aumentado, NYHA III e menor FE, influenciaram para maiores pontuações do MLHFQ. |
Abstract: | Heart failure (HF) is characterized by the incapacity of the heart to provide the metabolic needs of the body through progressive and persistent reduction of blood flow, which can cause peripheral and respiratory muscle changes, resulting in symptoms such as dyspnea, fatigue and exercise intolerance, which can lead to a worse quality of life. Objectives: To analyze respiratory muscle strength and quality of life in patients with HF. Methodology: This is a cross-sectional study, which included outpatients with a medical diagnosis of compensated HF, of both genders and aged 18 years or older. Respiratory muscle strength was assessed by means of a manovacuometer, through the measurements of maximal inspiratory and expiratory pressures (PImax and PEmax). To assess quality of life, the Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire (MLHFQ) was applied, consisting of 21 items arranged in physical, emotional, and general dimensions, with a total score ranging from 0 to 105, where higher values reflect a worse quality of life. All data were analyzed using the software Statistica 10.0, and described by mean, confidence interval (95%), and frequencies. Student's t test, Pearson's correlation and one-way analysis of variance followed by Tukey's post-hoc test was used, considering a 5% significance level. Results: Sixty-three patients (66.6% men) were included, with a mean age of 62.0 years, ejection fraction (EF) of 42.0%, the majority being in New York Heart Association (NYHA) functional class II (55.1%), followed by NYHA III (23.3%). There was a predominance of ischemic etiology (36.7%), followed by idiopathic (25.0%), valve (23.3%) and dilated (15.0%). Respiratory muscle strength was within normal range, with values above 70% of predicted [%Pmax=81.4% (75.3-87.4%); and %PEmax=94.9% (88.6-101.2%)]. A small proportion of patients of dilated etiology presented lower PImax values, compared to those of ischemic etiology (p=0.01). The mean value obtained in the MLHFQ total score was 44.4 points (38.95-50.03). Patients with NYHA III had higher scores in the total score (p<0.01) and physical dimension (p<0.01), when compared to NYHA I and II. Patients with disease time greater than 120 months also had higher scores in the physical (p<0.01) and emotional (p=0.04) dimensions. The %FE correlated negatively with the MLHFQ total score (r= -0.29; p=0.02), physical dimension (r= -0.28, p=0.03) and overall dimension (r= -0.31, p<0.01). Moreover, there was also a weak correlation between the general dimension and age (r= -0.29, p=0.02). Conclusions: Patients with HF had preserved respiratory muscle strength, but those with dilated HF had lower PImax values. The quality of life was moderately compromised, where the increased time of disease, NYHA III and lower EF influenced the higher scores of the MLHFQ. |
Palavras-chave: | Insuficiência cardíaca Músculos respiratórios Pressões respiratórias máximas Força muscular respiratória - Qualidade de vida |
Área do conhecimento: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL |
Editor: | UNIFAP – Universidade Federal do Amapá |
País da Instituição: | Brasil |
Fonte do Documento: | Via SIPAC |
Aparece nas coleções: | Fisioterapia |
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