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dc.creatorSANTOS, Igor Barros-
dc.date.accessioned2022-05-24T15:21:32Z-
dc.date.available2022-05-24T15:21:32Z-
dc.date.issued19-11-2021-
dc.identifier.citationSANTOS, Igor Barros. Lideranças indígenas no norte amazônico: vozes do processo de formação. Orientadora: Helena Cristina Simões. 2021. 168 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Departamento de Pós-Graduação, Universidade Federal do Amapá, Macapá, 2021. Disponível em: http://repositorio.unifap.br:80/jspui/handle/123456789/871. Acesso em:.-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unifap.br:80/jspui/handle/123456789/871-
dc.description.abstractThe indigenous movement has sought to expand its participation in the national political scenario. This performance is strengthened by the initiative and engagement of its political and community leaders. Thus, given the important role played by indigenous leaders, this research questions how they and they were constituted in the condition of leaders and which educational processes were decisive for their performance. Therefore, this study sought to understand the process of formation of these leaders and analyze which modalities influenced the development of the profile of ethnic representation and greater political participation. Our general objective was to identify the educational processes involved in the formation of indigenous leaders and analyze the contributions of experiences, knowledge, school and non-school, for the formation of indigenous people who exercise the role of spokesperson for the community. From a methodological perspective, a narrative research was developed through semi-structured interviews with six indigenous leaders from Amapá and northern Pará-Brazil. Based on the narratives, the preponderance of certain educational modalities over others was found. Informal education proved to be the species that most contributed to the formation of leaders. Through the traditional transfer of knowledge and coexistence with the leaders, affection for their community is built, skills and understanding of the importance of the leader's role are consolidated. In turn, non-formal education also contributed to the training of the indigenous leaders interviewed. Entities such as CIMI, IEPÉ and COIAB allowed interaction between the various leaders in the country, organized workshops and encouraged the organization of the collective. Formal education, on the other hand, was cited as of great importance by the leaders, but the highlights seemed to focus more on the figure of the teacher and his/her encouragement and the development of oratory, than on the content and proposal curriculum adopted. Thus, the importance of training leaders through formal education, or indigenous school education, had a more relational and attitudinal influence and less on learning in different areas of knowledge. In this way, it was possible to establish an order of valuation among the educational models in the process of training indigenous leaders in Amapá and Northern Pará, namely: 1) In greater magnitude, informal education, with respect and appreciation of the knowledge and actions resulting from the experiences of the indigenous community and the references of generations of indigenous leaders who preceded them; 2) in a proportion equivalent to non-formal education and formal education, insofar as the former acts connecting the indigenous with elements external to their daily life (travels, events, extra courses, dialogue with other indigenous people, other professionals) and, second, as relevant in itself, whose contribution would be the communicative improvement and encouragement of teachers to act as leaders.pt_BR
dc.publisherUNIFAP – Universidade Federal do Amapápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.sourceVia SIPACpt_BR
dc.subjectEducação indígenapt_BR
dc.subjectLideranças indígenas - Amapápt_BR
dc.subjectLideranças indígenas - Parápt_BR
dc.subjectMovimento indígenapt_BR
dc.titleLideranças indígenas no norte amazônico: vozes do processo de formaçãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dcterms.publisherUNIFAP - Universidade Federal do Amapápt_br
dcterms.typeDissertaçãopt_br
dc.contributor.advisor1SIMÕES, Helena Cristina Guimarães Queiroz-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5913427639286290-
dc.description.resumoO movimento indígena tem buscado ampliar sua participação no cenário político nacional. Essa atuação é fortalecida pela iniciativa e engajamento das suas lideranças políticas e comunitárias. Assim, diante do importante papel desempenhado pelas lideranças indígenas, essa pesquisa questiona como elas e eles constituíram-se na condição de líderes e quais processos educacionais foram decisivos para sua atuação. O presente trabalho buscou, portanto, compreender o processo de formação dessas lideranças e analisar quais modalidades influenciaram o desenvolvimento do perfil de representação étnica e maior participação política. Nosso objetivo geral foi identificar os processos educacionais envolvidos na formação das lideranças indígenas e analisar as contribuições das experiências, dos saberes, escolares e não escolares, para a formação de indígenas que exerçam o papel de porta voz da coletividade. Sob a perspectiva metodológica foi desenvolvida uma pesquisa narrativa por meio de entrevistas semi estruturadas, com seis líderes indígenas do Amapá e norte do Pará-Brasil. Partindo das narrativas, constatou-se a preponderância de determinadas modalidades educacionais em detrimento de outras. A Educação Informal mostrou ser a espécie que mais contribuiu para a formação das lideranças. Por meio do repasse tradicional de saberes e convivência com as lideranças constrói-se o afeto por sua coletividade, consolidam-se competências e a compreensão da importância do papel do líder. Por sua vez, a Educação Não Formal também contribuiu na formação das lideranças indígenas entrevistadas. Entidades como CIMI, IEPÉ e COIAB permitiram a interação entre as variadas lideranças do país, organizaram oficinas e estimularam a organização do coletivo. Já a Educação Formal foi citada como de grande importância pelas lideranças, mas os destaques pareceram voltar-se mais para a figura do(a) professor(a) e seu incentivo e para o desenvolvimento da oratória, do que para o conteúdo e a proposta curricular adotada. Assim, a importância para formação de lideranças por meio da Educação Formal, ou educação escolar indígena, apresentou uma influência mais relacional e atitudinal e menos sobre o aprendizado das diferentes áreas do conhecimento. Deste modo, pôde-se estabelecer uma ordem de valoração dentre os modelos educacionais no processo de formação das lideranças indígenas do Amapá e do Norte do Pará, qual seja: 1) Em maior grandeza, a Educação Informal, com o respeito e a valorização dos saberes e fazeres fruto das experiências da coletividade indígena e as referências das gerações de líderes indígenas que os(as) antecederam; 2) numa proporção equivalente a educação não formal e a Educação Formal, na medida em que a primeira atua conectando o indígena com elementos externos à sua vida cotidiana (viagens, eventos, cursos extras, diálogo com outros indígenas, outros profissionais) e, a segunda, como relevante por si só, cuja contribuição seria o aperfeiçoamento comunicativo e o incentivo dos(as) professores(as) para atuarem como líderes.pt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::TOPICOS ESPECIFICOS DE EDUCACAOpt_BR
dc.contributor.advisor1orcidhttps://orcid.org/0000-0002-2170-5574-
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
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