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Title: O chão do conflito: estado ditatorial, grandes projetos e campesinato na Amazônia amapaense (1978-1985)
metadata.dc.creator: PEREIRA, Higor Railan de Jesus
metadata.dc.contributor.advisor1: LOBATO, Sidney da Silva
metadata.dc.contributor.advisor1Lattes: http://lattes.cnpq.br/7693675785742150
metadata.dc.type: Dissertação
Citation: PEREIRA, Higor Railan de Jesus. O chão do conflito: estado ditatorial, grandes projetos e campesinato na Amazônia amapaense (1978-1985). Orientador: Sidney da Silva Lobato. 2022. 148 f. Dissertação (Mestrado em História) – Departamento de Pós-Graduação, Universidade Federal do Amapá, Macapá, 2022. Disponível em: http://repositorio.unifap.br:80/jspui/handle/123456789/935. Acesso em:.
metadata.dc.description.resumo: Durante a ditadura militar brasileira (1964-1985), a Amazônia ganhou centralidade nos debates sobre as políticas de desenvolvimento econômico e integração nacional. Nesse contexto, a região foi palco de intensos e violentos conflitos, decorrentes do avanço da fronteira capitalista sobre suas terras. Estas foram cobiçadas e ocupadas por grandes projetos capitaneados por empresários brasileiros e estrangeiros. O empresariado que ali decidiu investir tinha total apoio dos militares que assumiram o controle do Estado por meio de um golpe, em 1964. Na esteira da aliança empresarial-militar que dava sustentação à ditadura, o grupo liderado por Augusto Trajano de Azevedo Antunes se apropriou de mais de 170 mil hectares de terras no Território Federal do Amapá e, através da Amapá Florestal e Celulose S.A (Amcel), desenvolveu um megaprojeto de cultivo de pinus caribaea, com a finalidade da produção de celulose. As terras nas quais a Amcel instalou seu empreendimento já eram ocupadas por camponeses posseiros, o que gerou os embates que serão analisados na presente dissertação. Com base na documentação produzida pela própria empresa e de outros acervos, pretende-se caracterizar os conflitos pela terra decorrentes da instalação da Amcel, enfocando as formas de dominação e de resistência que constituíram esses conflitos.
Abstract: During the Brazilian military dictatorship (1964-1985), the Amazon gained centrality in debates on economic development and national integration policies. In this context, the region was the scene of intense and violent conflicts, resulting from the advance of the capitalist frontier over its lands. These were coveted and occupied by mega-projects led by Brazilian and foreign entrepreneurs. The entrepreneurship that decided to invest there had the full support of the military who took control of the state through a coup d'état in 1964. In the wake of the entrepreneurial-military alliance, the group led by Augusto Trajano de Azevedo Antunes appropriated more than 170,000 hectares of land in the Território Federal do Amapá and, through Amapá Florestal e Celulose S.A. (Amcel), it developed a mega-project for the cultivation of pine caribaea, with the aim of producing cellulose. The lands on which Amcel installed its enterprise were already occupied by peasant, which generated the clashes that will be analyzed in this dissertation. Based on the documentation produced by the company itself and other collections, it is intended to characterize the conflicts over land resulting from the installation of Amcel, focusing on the forms of domination and resistance that constituted these conflicts.
Keywords: Conflitos pela terra
Ditadura empresarial-militar
Grandes projetos
Projeto Jari
metadata.dc.subject.cnpq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS
Publisher: UNIFAP - Universidade Federal do Amapá
metadata.dc.publisher.country: Brasil
metadata.dc.source: Via SIPAC
Appears in Collections:Programa de Pós-Graduação em História - PPGH

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